quinta-feira, 4 de outubro de 2012

DOUTORES DA ALEGRIA


"Os olhos da gente mudaram para o mundo depois que nos envolvemos com o trabalho, pois nada é tão inesquecível quanto os encontros entre as crianças e os palhaços no hospital."



Enne Marx, palhaça e coordenadora da unidade Recife.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

ADIVINHA QUANTO EU TE AMO!!!!!

Às vezes, quando se ama alguém muito, mas muito mesmo, fica o desejo de achar um jeito de mostrar quanto esse sentimento é grande. Nesta fábula, o Coelhinho e o Coelho Pai vão acabar descobrindo, que o amor não é uma coisa assim tão fácil de medir...


CHAPEUZINHO AMARELO!!!

domingo, 20 de novembro de 2011

O Menino Marrom

"Sua pele era cor de chocolate. As bolinhas dos olhos pareciam duas jabuticabas: pretinhas. Os cabelos eram enroladinhos e fofos. Pareciam uma esponja."

Editado pela primeira vez em 1986, conta a história de dois amigos de cores diferentes que crescem juntos.

Ziraldo, como bom mineiro, uai! carrega no sangue o dom de contar histórias.
Com “O menino marrom”, ele arruma uma forma de falar de etnia – nem sei se é seu verdadeiro objetivo (acho que ele só queria mesmo era contar sobre a amizade de dois meninos muito especiais) – de um jeito gostoso, leve e, sobretudo, perspicaz.
            Inusitado como sempre, ele cria comparações, imagens e umas tiradas fantásticas, sempre chamando o leitor para compor e compartilhar sua história.
            O menino marrom é desses livros que vai encantando a gente, tirando o fôlego e mostrando um jeito todo especial de ver as coisas, as pessoas... de relembrar coisas, de relembrar pessoas.
Apesar de classificado como literatura infanto-juvenil, ele, o livro, dá boas lições em gente grande e, até, bons tapas-de-luva.
            Ziraldo mescla vários conceitos: literatura, arte, física; expressões populares; ditos, não tão populares como deveriam ser, mas valiosos, como os de Drummond, com sincronia, sintonia e especial sabedoria.
            Para professores, o livro é ótimo para instigar um trabalho sobre preconceito, ou melhor, seguindo o pensamento de Ziraldo: de despreconceito. Para quem não o é, maravilhoso para conduzir à infância, aos bons e verdadeiros amigos que, se não os conservarmos daquela época, dificilmente os encontraremos novamente.
Além de tudo isso, as ilustrações são perfeitas, pois são também do bom e velho Ziraldo.

sábado, 22 de outubro de 2011

PÂNICO NA BIBLIOTECA

Marquinhos e Duda (Eduardo), dois irmãos com uma missão praticamente impossível. Eles, após muito arrumarrem confusão em casa, os irmãos de Daniel, Bruno e JC, terão de passar as férias na Biblioteca, a qual é organizada e zelada por Dona Ângela, mais conhecida pelas crianças de toda a cidade pelo apelido de Dona Batata. Por que? Porque ela aterroriza a todos que entram na Biblioteca.Um exemplo é quando uma sombra cai em Marquinhos enquanto ele bagunçava os livros e trocava sua fichas de referências por pura maldade. "Era a Dona Batata. Tinha aparecido sem fazer um som, como uma bibliotecária ninja". Toda essa situação terrível não foi percebida por Marquinhos, somente Duda presenciou tudo. "A mão esquerda de Dona Batata se moveu com velocidade de um raio, pegando o carimbo de livro e atirando-o em um movimento preciso e suave. Ele deu cambalhotas no ar tão rápido que sibilou. Marquinhos se virou bem a tempo de ver o bloco de madeira e borracha indo em sua direção. Era tarde demais para sair do caminho. Só o que Marquinhos pôde fazer foi fechar os olhos e guinchar feito um gatinho".

O que aconteceu em seguida? "O carimbo bateu na ficha de referência na mão de Marquinhos, arrancando-a de seus dedos e a esmagando na prateleira. A força do arremesso foi tanta que a ficha ficou ali por vários segundos depois de o carimbo ter caído no chão. Duas palavras ficaram estampadas no papel em tinta roxa: BENS DANIFICADOS".

É certo que as aventuras dos irmãos não acaba por aqui, mas é certo que o gostinho de ler este livro foi despertado, pois o texto de Eoin Colfer sempre mantém o desejo de algo mais, principalmente ao contar uma história interessante como esta, que além de incentivar à leitura, simultaneamente, leva às crianças a desejar conhecer uma biblioteca e por fim, tornar-se grande freqüentador desta. Definitivamente, a mensagem deste livro é muito positiva e inteligente. Mergulhe neste reino de estantes repletas de livros e revistas, em uma fábula sobre o poder da leitura e da imaginação neste mundo em que tudo torna-se cada vez mais descartável.

sábado, 15 de outubro de 2011

QUERIDA PROFESSORA!!!!!

Vem cá, professora preciso falar-te... Pode ser que estejas cansada... foram tantos os problemas desse dia! Foi penoso aturar o chefe! Foram longas as horas de trabalho! E pode ser que estejas preocupada...! São tantas as diferenças sociais! São tantos os problemas na familia! e grande a responsabilidade que lhe confiamos! Deves estar apressada...o trabalho fica tão longe! o ônibus esta atrasado! A fila já dobra a esquina! A gasolina tão cara! Talvez esteja mesmo angustiada...a vida anda tão difícil! O salário já chegou ao fim. Mas, apesar do cansaço da pressa e da angustia... eu insisto: preciso falar-te! Preciso que me escute. Trago recados de tanta gente. Houve alguém que praticou uma boa ação e manda dizer-te que foi porque teu exemplo convenceu. Outro que venceu na vida e manda dizer que foi porque tuas lições permaneceram. Um outro que superou a dor disse que foi a lembrança de tua coragem que o ajudou... E toda a gente desta cidade, Estado e Pátria manda dizer que es importante, que sua presença na educação é fundamental... Você tem nas mãos a grande arma... SEUS ALUNOS!!!!!!!! Você é especial.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

SER CRIANÇA...



"Ser criança é acreditar que tudo é possível.É ser inesquecivelmente feliz com muito pouco
É se tornar gigante diante de gigantescos pequenos obstáculos
Ser criança é fazer amigos antes mesmo de saber o nome deles.
É conseguir perdoar muito mais fácil do que brigar.
Ser criança é ter o dia mais feliz da vida, todos os dias.Ser criança é o que a gente nunca deveria deixar de ser."

(Gilberto dos Reis)